O Bom Samaritano (Lc 10.25-37). Aplicação no Metaverso:

           1.O sacerdote e o levita representam a hipocrisia da virtualidade performativa – ações de “compaixão” são encenadas em posts e stories, mas não se traduzem em reais intervenções. O bom samaritano, por outro lado, rompe barreiras, desafia preconceitos e engaja-se na prática concreta de justiça digital.

2. Na lente do metaverso, a parábola pode trazer a ideia de "próximo" como alguém vulnerável no espaço digital, independentemente de sua identidade ou localização. A ética samaritana no metaverso exige ações que não só ajudem o indivíduo, mas também desafiem as estruturas de exclusão e desigualdade tecnológicas.

3. No metaverso, os “viajantes” são avatares que interagem em mundos virtuais. O "homem ferido" pode representar indivíduos que sofrem de exclusão digital, ataques cibernéticos (cyberbullying) ou dificuldades em navegar nesse ambiente.

4.O sacerdote e o levita podem ser os usuários que, apesar de sua posição e recursos digitais, ignoram a dor e o sofrimento online por indiferença ou comodismo. O bom samaritano é aquele que, mesmo com limitações tecnológicas, oferece suporte emocional ou técnico, demonstra empatia em fóruns, ou defende os oprimidos contra comportamentos tóxicos.

5.   Reflexão
A parábola desafia os usuários da realidade virtual a serem agentes de misericórdia, cuidando dos vulneráveis, promovendo inclusão digital e combatendo práticas nocivas.